Voltando de uma festa na Arena da Amazônia, o publicitário Carlos Castilho, de 35 anos, foi furtado na Avenida Pedro Teixeira. Castilho conta que estava com um grupo de amigos e tirou o celular da bolsa para falar com um amigo e depois guardou o aparelho no bolso da bermuda. Foi nesse momento que criminosos se aproveitaram para levar o objeto.
“Eles esbarraram em mim. Eram três pessoas. E eu quase perdi o equilíbrio. Na hora, eu senti o celular saindo do bolso. Quando eu olhei para trás, tinha muita gente andando e eles saíram andando pelo meio das pessoas”, disse.
Pela legislação, o caso de Castilho é caracterizado como “furto” por não ter tido o uso da violência na abordagem. Mas além dos furtos, os roubos também apresentam grande incidência no Amazonas.
De janeiro a abril deste ano, o estado registrou 7.968 assaltos em vias públicas. É um aumento de 105% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram contabilizadas 7.553 ocorrências de roubo. Os dados são da SSP-AM (Secretaria de Segurança Pública).
Segundo a SSP, o mês que registrou mais assaltos em 2023 foi março, com 2.164 ocorrências. No quadro de estatísticas da secretaria, o crime é tipificado como “roubo a transeunte”, que segundo o Art. 157 do Código Penal, significa praticar a violência no ato de subtração de pertences de alguém em lugares público.
As cidades com mais ocorrências são Manaus (7.728), Manacapuru (82), Iranduba (57) e Itacoatiara (58).
Para Carlos Castilho, vítima da ação de criminosos, fica o prejuízo. Ele diz que sente falta de ações mais estratégicas dos órgãos de segurança do estado.
“O poder público deve adotar estratégias pra esse tipo de ação. Esse tipo de quadrilha age junto e acaba causando um prejuízo enorme. Eu acho que o que deve ser feito é cobrar mais um fortalecimento dessas rondas policiais e pontos estratégicos. Isso serve para o centro, serve para uma saída de show, serve para um jogo de futebol”, disse.
Fonte: Amazonas Atual – Nenhuma violação de direitos autorais pretendida